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Começa a montagem da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Evento será no Hangar, de 16 a 22 de agosto, e deve gerar dois mil empregos diretos e indiretos nas fases de montagem, realização e desmontagem

Por Amanda Engelke (SECULT)

12/08/2025 11h20

A montagem da estrutura da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes já começou. Na manhã desta terça-feira (12), os primeiros estandes começaram a ganhar forma no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. Até sexta-feira (15), estandes, projetos especiais, passadeiras, comunicação visual, áreas de alimentação e toda a infraestrutura que compõe o evento estarão montados.

Segundo Dilson Curvello, gerente operacional da RPS Eventos — empresa responsável pela montagem da área dos estandes e que representa a Associação Nacional de Livrarias (ANL) —, a equipe trabalhará diariamente, inclusive no turno da noite, até sexta-feira (15), para garantir que tudo esteja pronto para a abertura oficial da Feira, no sábado (16).

“A Feira é um evento grandioso — a maior feira literária da região Norte — e estamos trabalhando diariamente nesses quatro dias para garantir que tudo esteja pronto para a abertura no sábado, às 9h. A entrada dos livros pelos expositores começa na quinta-feira (14), a partir das 16h, e seguirá até a sexta-feira, à meia-noite”, detalha Curvello, que acompanha a montagem no Hangar.

Feira deve movimentar R$ 12 milhões em negócios em sete dias

Realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes acontece de 16 a 22 de agosto, com entrada gratuita todos os dias, sempre das 9h às 22h, com acesso do público até às 21h no Hangar. Os homenageados desta edição são Wanda Monteiro e Mestre Damasceno.

A estimativa é movimentar cerca de R$ 12 milhões em negócios e vendas de livros. O evento deve gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos durante o período de montagem, realização e desmontagem. A área total da feira é de 10 mil metros quadrados, 100% climatizada, ocupando o Hangar 1 (Pavilhão de Eventos) e o Hangar 2 (Salão B e Praça de Alimentação).

Nesta edição, a Feira contará com 189 estandes de livros, que ocuparão todo o Pavilhão de Eventos, além de nove estandes de alimentação. O evento reunirá cerca de 400 editoras, diretamente ou por representação. Serão 120 empresas, sendo 32 editoras, 40 livrarias e 48 distribuidoras — 70 delas do Pará. A estimativa é de 90 mil títulos disponíveis, podendo chegar a  200 toneladas de livros.

Edição reitera compromisso com sustentabilidade 

Um dos destaque desta edição é a cenografia, pensada a partir do princípio da sustentabilidade. Rodolfo Castro, diretor de projetos da Secult, adianta que toda a cenografia da Feira fará referência às regiões dos homenageados — o Baixo Amazonas (região onde nasceu Wanda, natural de Alenquer) e o Marajó (em alusão a Soure, onde Damasceno nasceu, mais especificamente na comunidade de Salvá).

“Vamos mesclar essas referências com elementos que remetem à identidade e às regiões dos nossos homenageados, com materiais sustentáveis e reaproveitados, como é o caso dos IBC containers. Eles serão iluminados com LED e trarão essa mescla entre urbanidade e ancestralidade. Além disso, estamos priorizando o uso de malhas no lugar de lonas em toda a cenografia”, adianta Castro.

Neste ano, a Arena Multivozes, espaço já consolidado da Feira, funcionará no Salão B do Hangar. A Arena abrigará toda a programação cultural ao longo dos sete dias de evento, com apresentações de projetos das escolas da rede pública de ensino da região metropolitana de Belém pela manhã, e rodas de conversa, apresentações e shows no turno da tarde e noite. 

Foto: Divulgação / Ag. Pará

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